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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Resenha - Tartarugas até lá embaixo.



Apesar de já não manter o mesmo ritmo de leitura, quis ler "Tartarugas até lá embaixo" desde o momento em que vi que seria lançado. Seja por ser de um dos meus autores favoritos. Seja pelo tema, o qual despertou em mim não apenas curiosidade, mas certa identificação. 


Tartarugas até lá embaixo traz uma história extramente sensível sobre a vida de Aza Holmes, uma adolescente que possui TOC (transtorno obsessivo-compulsivo). O livro é incrível de uma maneira completamente diferente dos demais. Não apenas por ser bem escrito. E é, pois a narrativa de John Green é ótima. Mas por conseguir transcrever de uma maneira tão real um transtorno psicológico com o qual não temos tanta afinidade. John Green é tão eficaz no seu trabalho que eu me senti entrando no espiral da protagonista por diversas vezes. Um pouco além disso, me senti um pouco presa naquilo que ela sentia e vivia diariamente. Não sei exatamente em qual medida, mas Aza fez com que eu me lembrasse muito de mim mesma e de todos os redemoinhos pelos quais passo todos os dias, bem aqui dentro da minha cabeça. 

Assim como a protagonista, também faço terapia e acho que essa é uma das mensagens importantes que o livro passa. A terapia é essencial e pode fazer muita diferença na nossa vida.

Bom, mais uma vez acho que John Green cumpriu seu papel enquanto autor. Prendeu-me em sua narrativa e fez com que eu me encantasse por mais uma personagem sua (tão diferente dos demais). Esse livro pra mim é cinco estrelas com um coração de favorito do lado.

E vocês? Já leram? O que acham do livro e do autor?

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Apanhando amoras- Valdir O. Ferreira


Hello gente, hoje tem resenha de um livro nacional bem diferente de todos os outros que já li, rs.



Este foi outro livro cuja capa me conquistou. Apanhando amoras possui premissa, título e capa interessantes, como uma junção perfeita que não poderia dar errado. E não deu.
A narrativa do autor é ótima, prende o leitor e sem muita enrolação nos conta tudo que ansiamos saber. Neste livro, conhecemos a história de Clarisse. Uma jovem do interior de minas, que adorava ler um romance bem escrito e fantasioso, e acabou sendo seduzida por Marcelo, seu suposto príncipe encantado. No entanto, o que aconteceu com Clarisse foi bem diferente de um conto de fadas, após se entregar para ele  nome do amor que sentia, descobre, depois que Marcelo simplesmente some, que era apenas isso que ele queria. Deserdada pelo padastro e acusada de ter desonrado a família, Clarisse decide ir para a cidade grande a procura do seu pai. No entanto, isso resultará em uma aventura cercada de tristeza, dor, desencanto e eventuais decepções.
Não me identifiquei com os personagens, mas apesar disso consegui sentir os sentimentos transmitidos por cada um deles. Senti raiva, dor, tristeza e em algumas poucas vezes, esperança. Valdir conseguiu me surpreender no final da história, mas achei que uma ponta ficou solta e mal explicada, não a citarei para vocês, rs, para não soar como spoiler. Enfim, apanhando amoras foi uma leitura bastante válida, agradável e que tratou de temas bastante polêmicos e de uma grande sensibilidade. Não ganhou meu coração ao ponto de ganhar 5 estrelinhas, pois apesar de ter sido bom, não passou disso. Não me fez suspirar, querer mais, me emocionar... terminei o livro com um sentimento de satisfação, de uma boa leitura, mas, nada mais.
Recomendo o livro, principalmente depois da surpresa que tive no final, haha.
Obrigada Valdir, pela maravilhosa oportunidade, você escreve com grande maestria e em alguns momentos me peguei pensando como foram bem escritos e expressados os sentimentos de todos os personagens explorados.
Espero que tenham gostado e até a próxima, beijo!!

domingo, 30 de dezembro de 2012

Resenha - Belo Desastre

Oi leitores, desculpem o tempo sem post é que época de final de ano é sempre corrida, a partir de segunda feira o blog vai seguir sua linha de publicação normal.



Resenha:  O livro conta a história, muito complicada por sinal, de Travis Maddox e Abby Abernathy dois universitários que se conheceram ao acaso num ringue de luta livre. Travis é o famoso bad boy da história, luta, fuma, bebe muito, fica com quem ele quer, mas nunca com compromisso. Travis é famoso por ficar com as garotas por uma noite e só, sem telefonemas no dia seguinte, depois da ‘’noitada’, se é que vocês me entendem, cada um vai para o seu lado. Abby acabou de sair de casa, pretendendo ficar livre do seu pai e de tudo que lembra ele, ela e sua amiga America (adorei esse nome), vão para Morgan esperando ter uma vida tranquila e normal até Abby conhecer Travis, depois desse dia a vida de Abby vira de ponta a cabeça. Ela notoriamente não estava preparada para se apaixonar, ainda mais por alguém que lembra tanto o pai dela.

Eu dou cinco estrelas para o livro, li muitas resenhas negativas sobre ele, mas isso não me afetou acho que cada um tem sua opinião, mas dizer que esse livro é chato ou não merece, no mínimo, 4 estrelas me faz pensar se realmente leram para absorver o livro ou só para marcar como ‘lido’ na estante do skoob. Os personagens foram cativantes do início até o fim, mas claro tenho meu preferido e não é segredo pra ninguém ‘’I LOVE TRAVIS’’, o cara é perfeito até demais, é lindo, sabe como conquistar uma mulher, persistente, resumindo ele é TDB.

Abby às vezes me dava raiva com a indecisão dela e eu acho que foi por conta disso que muitas pessoas não gostaram do livro, mas eu entendo a personagem, qual mulher não ficaria indecisa ao perceber que está apaixonada por uma cara que te lembra alguém que te fez mal? Que tem o mesmo comportamento, o mesmo gênio de alguém que você não suporta? Enfim, ela luta contra o sentimento que sente por Travis e ele luta para tentar faze-la gostar dele e é essa a graça do livro. O romance dos dois é totalmente viciante.
Quanto às cenas de sexo, acho que são relevantes, não são cenas de sexo explícito, eu não senti tanto detalhes nas partes quentes do livro, ela colocou algo bem sutíl para mostrar a química do casal e eu achei isso o máximo, acho que se ela tivesse exagerado nessa parte ia ficar forçado.

PS:. Ouvi dizer que esse livro está sendo considerado o ‘’irmão caçula de 50 tons de cinza’’ e EU acho isso ridículo, porque está sendo considerado assim se as cenas de sexo são tão segundo plano no enredo? Já li livros mais picantes que esse, foi até um da Meg Cabot e ninguém comparou CTC a algum livro da Meg.

Leiam Belo Desastre é muito bom, recomendo a leitura à todos que gostam de uma romance com uma leve pitadinha (BEM LEVE) sexo. 


Beijo gente, até a próxima. Feliz ano novo pra todo mundo, Deus abençoe vocês sempre.
- Letícia Souza





segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O trio- Alane S. A. Brito


Fiquei pensando várias vezes a respeito de como iniciaria essa resenha, e nada me vinha a mente. O motivo é simples: quando me apaixono por um livro é assim. Difícil de escrever, descrever, resenhar, difícil de expressar em palavras tudo que senti ao ler, mas se tem algo que eu afirmo com toda a certeza do mundo é que me aventurei como nunca nessa história. Em O trio conhecemos três amigos inseparáveis. Davi, Jordan e Nelson formam o trio mais aventureiro que já conheci. Eles moram numa pequena vila, onde todo mundo se conhece e se cumprimenta, cujo nome é Valentino Duarte. Os três garotos eram tão amigos que se apaixonaram pela mesma garota: Yola. Uma menina doce, linda, encantadora e que vez ou outra lhes dirigia um sorriso. Para não magoar um ao outro decidiram que ou todos ficariam com ela, ou nenhum deles poderia fazer isso. É claro que achei isso uma loucura, mas sorri ao imaginar a cena deles firmando esse pacto. Ah, falando em imaginar, devo contar que fiquei extremamente encantada quando vi que o livro continha pequenas ilustrações, feitas pela própria autora.
 [ex.]
 São singelas, lindas e apesar de não aparecerem muito ao longo do livro, apareceram em momentos importantes nos ajudando a visualizar uma cena ou outra. Mais um ponto positivo para O trio. A vida dos três amigos começa a mudar quando ao realizar uma busca, procurando por objetos que haviam sido furtados, os encontram, todos, embaixo da cama de Jordan, que jurava inocência. A dúvida e a desconfiança surgia na cabeça da maioria das pessoas, que passaram a lhe olhar torto, desviando caminho e o evitando sempre que possível. Os únicos que permaneceram ao seu lado foram seus dois melhores amigos. No entanto o destino se encarregou de colocar mais uma culpa nas costas de Jordan, a colheita havia sido destruída e com ela grande parte dos alimentos, ninguém fazia ideia de quem poderia ter cometido tal atrocidade, até que acharam um canivete. E ele era de Jordan, não havia como negar, seu nome estava escrito ali, dando a todos o que precisavam para transformá-lo na escória da sociedade. Apenas Nelson, Davi e a família de Jordan o chamava pelo nome, para todos os outros da Vila, seu nome agora era outro. Jordan a partir dali era O leproso. Apelido dado pelo insuportável Nicolas. Ele já não gostava do leproso, então aproveitou a oportunidade de dá-lo esse apelido tão carinhoso e não hesitava em gritar aos quatro ventos o quanto ele era perigoso, malvado e do que ele era capaz. O problema só começava, pois além de tudo, Nicolas era primo de Yola, a tão amada garota, e a proibiu de dirigir palavras a qualquer um dos três, arrasando com o coração do trio, rsrs. Enquanto Jordan tivesse Davi e Nelson, não estaria sozinho, não é? Quem tem amigos, tem tudo. O problema é que outros acontecimentos vieram para mudar isso aí, Jordan foi culpado de coisas bem mais graves e a dúvida agora, estava na cabeça de todos. Quem seria Jordan? Ele seria mesmo o culpado de tantas atrocidades? Ou ele era apenas um garoto injustiçado?
Gente, vocês não tem noção de como essa dúvida persistiu na minha cabeça durante toda a leitura. No começo eu tinha certeza de que ele era inocente, mas depois eu pensava: Será que ele é mesmo tão azarado ao ponto de estar sempre no lugar errado, na hora errada? E essa é uma coisa que você, leitor, terá que descobrir sozinho. Entre nesse mundo, se aventure, conheça e se apaixone por esse trio. Tenha dúvidas, mágoas, raiva, sinta pena, medo, angústia, se emocione e aprenda lições maravilhosas com esse livro lindo, que eu tive o prazer de ler. Aproveito para agradecer imensamente a Alane por ter me dado a oportunidade de conhecer O trio e também, para parabenizá-la pelo belíssimo trabalho.
Personagem preferido: Jordan!
Personagem mais odiado, rs: Nicolas leproso @:

Amei mesmo, recomendo a todos vocês.
Nota: 5 estrelinhas + <3 de favorito, haha!!
Espero que gostem da resenha, beijão e até a próxima ;)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Resenha - Divergente

Olá galera, hoje é dia de Quotes só que eu não preparei o de hoje (estou muito sem tempo por conta das provas da faculdade), então pra não deixar de postar, resolvi pôr a resenha de um livro que eu amei, Divergente. Espero que gostem!



 Imagine você em um mundo que é dividido em por gostos, por escolhas, por formas de viver e interagir, você pode se imaginar também tendo que, aos 16 anos, escolher qual caminho você quer seguir, o caminho da Amizade? Viver do amor, da felicidade, de conselhos, viver na alegria plena, o da Abnegação? Se negar a ter qualquer prazer individual, sempre pensar no próximo, ajudar a todos sem pensar em recompensas. O da Erudição? Ser inteligente, pesquisador, gostar de buscar conhecimentos, você também poderia escolher o caminho da Franqueza, ser sempre sincero, curioso e ter total noção de quando alguém não está falando a verdade seriam características suas ou o caminho da Audácia? Totalmente corajoso, agir sem pensar, ser forte físico e mentalmente. E se no seu teste de aptidão uma facção não for definida, você torna-se um Divergente.  Uma escolha dessas iria mudar sua vida para sempre ou talvez você não tenha nem escolha.
Eu não criei expectativas em cima dessa leitura talvez seja por isso que eu tenha gostado tanto, a meu ver Veronica soube separar bem as coisas e deixar seu livro totalmente apreciável ao ponto de eu dar nota cinco ao livro desde o fim do primeiro capítulo, ela colocou uma protagonista com a aparência fraca, mas com a mentalidade forte para os seus apenas 16 anos, eu meio que me apaixonei por Tris desde que a conheci, ela se mostrou totalmente corajosa desde o início e ficou fácil saber qual facção ela seguiria. O que me deixou só um pouco com o pé atrás, mas até isso a autora soube dosar, foi a baixa autoestima da personagem no início, assim que ela se torna uma inicianda em sua facção. O fato de, em certas passagens, ela não se achar boa o bastante ou pensar que todo mundo acha ela a pior, que olham pra ela com pena me deixaram por vezes irritada, mas isso não durou muito e só serviu pra mostrar a evolução da personagem até o final do livro. Outro personagem que eu amei foi o Quatro, descobrir a história dele o porquê desse apelido e até o verdadeiro nome dele (QUE NOME TERRÍVEL É ESSE GENTE?? rs)  foi mágico pra mim, adorei todas as passagens do livro em que eles estavam juntos e adorei a história em si, achei que foi bem arquitetada, bem bolada e que a autora tem que melhorar bem mais no segundo livro, até porque os fãs esperam sempre mais, essa é uma promessa de uma série maravilhosa!
O livro é de uma leitura fácil, são capítulos pequenos o que sempre te deixa na vontade de ler mais um e mais um e mais um.. até que o livro acaba, todo o capítulo sem exceção alguma tem ação, tem acontecimento novo desde o início. Não há, EM MINHA OPINIÃO, comparação válida a Jogos Vorazes, cada saga tem seu mérito por ser maravilhosa. Depois de Jogos Vorazes esse é o melhor livro distópico que já li, até porque não tem como comparar uma obra à outra, são livros totalmente diferentes em sua essência o único ponto em comum é por ser uma distopia e esse tema tanto Suzanne quanto Veronica souberam abordar muito bem.

Nota: 5 amei, amei amei o livro! <3 


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Deslembrança– Cat Patrick

Deslembrança foi um livro que comprei pela capa. O título foi um atrativo, a sinopse é legal, mas eu comprei mesmo pelo que vi, simples. Comigo não tem essa de “Não julgue um livro pela capa”. Eu julgo, compro e só tive um arrependimento dentre todos que comprei por esse motivo. E não, não foi deslembrança. [Outro dia conto para vocês. Estou até pensando em criar uma coluna quinzenal “Julgando pela capa” para postar às terças, o que vocês acham?]
 O livro tem uma semelhança com o filme “Como se fosse a primeira vez”, protagonizado pelo Adam Sandler, um dos meus autores favoritos, e pela linda Drew Barrymore. No filme, Lucy perde a memória a cada 24h, sempre que ela dorme, ela esquece tudo que viveu no dia anterior. Em deslembrança não é bem assim.
London Lane é uma ruiva que passa por um problema diferente e mais específico. Ela perde a memória todos os dias às 4:33 da manhã, o motivo? Terão que ler e esperar ela descobrir para poder saber. E eu falei diferente, porque, mesmo ela esquecendo de tudo o que viveu, ela sabe do problema que tem e escreve bilhetinhos a si mesma para saber o que vestiu no dia anterior, como foi a aula, que atividades precisa fazer e até se precisa consertar alguma burrada. Sim, consertar. Pois Landon não se recorda do passado, mas lembra do futuro e isso faz com que ela tente impedir a melhor amiga, Jamie, de fazer uma besteira, vez ou outra. No primeiro dia de aula que acompanhamos, Landon havia esquecido de anotar que teria aula de educação física, e por isso, acabou ficando sem uma roupa adequada, tendo que pedir uma emprestada a uma colega de classe. E na camisa tinha escrito: Tenha um dia óti-miau. Gente, eu preciso dizer o quanto eu ri quando vi isso? Quem, em sã consciência, compra uma camisa dessa? Rsrsrs. Enfim, o mico era grande, mas claro que piorou quando o alarme de incêndio soou e todos os alunos tiveram que evacuar o prédio. Fazendo com que todos avistassem e rissem da nova forma de dar bom dia de London. E foi aí que ela conheceu Luke Henry, um rapaz lindo, como ela faz questão de frisar um milhão de vezes, rs, e que acaba lhe dando seu casaco. Na hora de dormir e anotar do que saberá quando acordar, ela decide mentir para si mesma, não escreverá sobre Luke, pois se ele não faz parte do seu futuro, para quê ela precisa perder tempo com ele? Só que não é bem assim, no outro dia, o gato vai falar com ela, pergunta sobre o casaco e ela percebe, instantaneamente que é uma mentirosa, kkkkk, decidindo inclui-lo dali por diante em suas anotações. Tudo está indo bem na vida de London, quando ela de repente tem um sonho. Uma lembrança do futuro. É um enterro, todos estão chorando, a mãe dela, sua avó e seu pai [que ela não conhece, nem lembra, mas acaba descobrindo depois que são eles] e muitas outras pessoas, mas de certa forma, ela não consegue ver a lápide e descobrir qual pessoa próxima a ela faleceu.
Trecho do livro em que a Landon fala sobre isso e realmente me tocou.:
“Então, goste ou não- e eu não gosto-, vou me lembrar de estar em pé num gramado recém-aparado, rodeada por pedras e pessoas vestidas de preto, até que isso se torne realidade. Vou me lembrar desse funeral... até que alguém morra. E, depois disso, ele será esquecido”
Eu adorei esse trecho do livro, por ter traduzido muito do que a personagem passa e tem que enfrentar. Todo dia ela conhece um novo Luke e todo dia permanece a mesma interrogação. Por que motivo ele não está presente no seu futuro?
São vários aspectos que só serão descobertos lendo, e eu os indico a acrescentarem essa linda capa a estante e devorá-lo também, rs.
Gostei bastante do livro deslembrança e recomendo a leitura com certeza. Não me arrependo nem um pouco em tê-lo comprado pela capa, pois foi uma leitura super válida, com ótimos quotes e que fiz em uma tarde.
Nota: 4 estrelinhas!
Não tem nenhum motivo específico para o livro ter perdido uma estrela, só acho que ele não merece um 5, rs.

E vocês, leitores, já o leram? Possuem alguma vontade ou intenção de fazer isso? Não deixem de comentar, espero que tenham gostado. Beijão!!

sábado, 17 de novembro de 2012

Casamento por aparências- Dill Ferreira.


Hello leitores, outra resenha de livro nacional para vocês. Ainda não me decidi quanto a nota e por isso, apenas o resenharei, dizendo o que achei, o que senti ao ler e no final direi se recomendo ou não, mas sem nota dessa vez, certo?


Amanda se decepcionou bastante com Breno, seu ex-marido. Ela o havia colocado em um pedestal, ignorado seus defeitos, grosseria, frieza e seu jeito de sentir-se superior a tudo e a todos ao seu redor. Via apenas as suas qualidades [não sei quais são] e ignorava todas as suas faltas, reuniões, compromissos inadiáveis e seu pouco interesse por Lucas, filho do casal. Até que um dia todo essa ilusão veio abaixo, Amanda pegou Breno na cama com outra mulher. Sozinha, desempregada e com um filho para criar, sentiu seu mundo desabar e sofreu bastante a perda de tudo aquilo que imaginava ter. Foi quando um maravilhoso homem entrou em sua vida. Antônio era delicado, atencioso, cuidadoso e estava sempre ali para ajudá-la em tudo que ela precisasse. E ainda se preocupada com Lucas. Um bom amigo. Era assim que Amanda o via, nada a mais do que isso, não como homem, bonito, charmoso, mas como um ombro amigo, um apoio. Antônio, claro, estava apaixonado por aquela mulher tão bela e decidida, mas sabia que ela não abriria espaço para ele como homem tão cedo em sua vida, e paciente como era, decidiu esperar uma oportunidade. Caso ela não aparecesse, continuaria como melhor amigo de Amanda e a ajudaria sempre que possível. No entanto, Breno estava decidido a não permitir que essa chance aparecesse, ele estava decidido a ter Amanda de volta, mesmo que para isso precisasse ameaçá-la, dizendo que tomaria a guarda do filho. Apesar de achar que o venceria caso fosse levada à justiça, Amanda ficou assustada, não poderia perder o seu filho. Antônio ao ver o seu desespero propôs algo para ajudá-la com a situação: Um casamento por aparências. Eles casariam, morariam juntos, dariam um lar seguro e saudável para o pequeno Lucas, aumentando desta forma as chances da amada perante o Juiz. Apesar de ter ficado com um pé atras e do medo de estragar a amizade, Amanda decidiu aceitar, ela faria de tudo pelo seu filho. Como bons atores, saíram para antar juntos, trocaram alianças, se acariciaram e como não poderia ser diferente, se aproximaram como homem e mulher. Fazendo surgir junto ao medo, um sentimento de dúvida e de desejo no coração de Amanda. Conseguiria ela não misturar as coisas? Não estragar a amizade? E não fazer Antônio sofrer?